Seize the Night — Sherrilyn Kenyon


Seize the Night (não publicado no Brasil) — Sherrilyn Kenyon

10º livro da série Dark-Hunter


Personagens: Valerius “Val” Magnus & Tabitha “Tabby” Lane Devereaux



Salve, Glorioso Leitor:

Nasci o nobre filho de um lendário senador romano. Caminhei pelo mundo antigo como um general, admirado e supremo até uma brutal traição me obrigou a vender a minha alma. Agora sou um Dark-Hunter imortal, forçado a proteger a humanidade da escória cruel que a caça. Através dos séculos, vi muitas coisas medonhas: pragas, pestes, músicas de discoteca...

E agora Tabitha Devereaux. Uma humana, ela treinou para lutar contra vampiros com a mesma capacidade de qualquer Dark-Hunter. Idiossincrática e não convencional, ela é minha maldição pessoal — e ainda assim ela me seduz. Há apenas dois pequenos problemas. Ela é a irmã gêmea da esposa do meu inimigo mortal. Mais que isso, Tabitha e a irmã estão sendo perseguidas por um poder que não descansará enquanto todos que ela ama estiverem mortos.

Ao contrário dos meus irmãos Dark-Hunter, dependo de ninguém além de eu mesmo. Eles me escorraçaram e eu virei minhas costas para eles. Mas a única maneira de salvar Tabitha e sua família é encontrar um modo de nivelar uma vendeta de dois mil anos.

Dizem que os opostos se atraem, mas eles podem ficar juntos quando mesmo as Moiras conspiram para mantê-los separados? Mas então, as Moiras nunca lidaram com gente como Tabitha antes. Vai ser uma luta e tanto...

— Valerius Magnus


Uma noite, querendo ajudar uma mulher a lutar contra os Daimons que a atacavam, Valerius é atacado por ela e fica inconsciente. Quando acorda, percebe que não apenas a mulher era meio doida, mas também que, fosse o que fosse que os Daimons e a Destruidora estivessem planejando, seria muito sério... E ainda mais perigoso do que qualquer outra coisa.

Foi apenas um acidente... De novo. Tabitha não tivera a intenção de apunhalar Valerius, não mais do que tivera quando apunhalara outro Dark-Hunter. Mesmo sabendo que Valerius era o inimigo jurado do cunhado dela, e que, se todos os Dark-Hunters do planeta fossem uma fonte confiável — e alguns não eram —, Valerius não valia nada, ela realmente não tinha a intenção de machucá-lo. Ou de passar mais tempo com ele do que fosse necessário.

Quando todos voltam as costas para Valerius, é Tabitha que busca se aproximar e oferecer a amizade que lhe foi negada por dois mil anos. Mesmo com todos os perseguindo, e o Destino conspirando contra eles, havia uma coisa muito mais grave prestes a acontecer, que poderia custar a Tabitha todos que ela amava... Inclusive Valerius.

Minha opinião:

Finalmente cheguei ao livro que eu queria! Não vou nem dizer quanto tempo fiquei insistindo para que minha cunhada preferida desse uma chance ao Val, pois meu general romano preferido merece! Mas agora, com essa resenha, eu espero que ela decida pelo menos pegar o livro e dar uma folheada... *cara de santa*

Bem, o que eu posso dizer sobre o Val? À primeira vista, ele parece arrogante, esnobe e mauricinho. E é, de certa forma; mas esse é o disfarce que ele usa para esconder o verdadeiro Valerius — ou seja, um homem solitário, que precisa de amigos, mas só leva patadas, sensível e com um coração de ouro. De início, o pobrezinho fica meio assustado com a lunática do relógio cuco que tenta obrigá-lo a comer massa com formato fálico, mas logo ele se acostuma.

Tabitha é... Tabitha. Quem conhece, sabe que ela é doida varrida e super divertida. Ela é desbocada e desaforada e não aceita opiniões prontas: é justamente isso que a faz bater de frente com virtualmente todo mundo que fala mal de Valerius (e isso bem antes de se apaixonar por ele): Kyrian, Julian, Otto, Nick, Amanda, Zarek. Aliás, o “dane-se” dela para Zarek é bem épico:
— E o que você é? — Tabitha perguntou. — Me parece que é você quem carrega um ódio tão ácido que não o deixa viver em paz. Valerius não ataca as outras pessoas. Jamais. Para mim, isso faz dele duas vezes mais homem do que você é.
Tragam um troféu para ela! Não é porque ela entende que Valerius e Zarek foram vítimas que Tabitha justifica os comportamentos deles. Eles sofreram, mas isso não justifica Zarek descontar o ódio que sente pelo pai de Valerius em Val.

Kyrian e Julian continuam reagindo como duas crianças; não sei como eles não deram as mãos ao Zarek e foram atrás do Val. E todo o rancor é patético, porque tanto Kyrian quanto Julian esqueceu que quando a rixa entre os Magnus e eles começou, Val era um menino de cinco anos. Se culpar um filho pelos erros dos pais é absurdo, culpar uma criança é ainda pior.

Eu gosto muito do Nick de Chronicles of Nick — aquela série Young adult dedicada à vida do Nick quando ele foi achado pelo Kyrian —, mas nem um pouco do Nick da série Dark-Hunter. Ele tem momentos engraçados, mas de modo geral, é rápido demais em julgar gente que não conhece. Amanda continua a mesma mala boba e chata de sempre. É uma pena que tivemos tão pouco contato com Tia e que Selena, a Devereaux legal, não tenha aparecido em melhores termos. Isso dito, é como se eu estivesse vendo Valerius e Tabitha no relacionamento de Bill com Selena.

Apesar de ser ótimo, Seize the Night não é um livro que possa ser lido fora da ordem. Acontece muita coisa que vai mudar o universo Dark-Hunter — olá, Nick — e cimentar a base para vários outros livros. Sem contar que ele pega acontecimentos “emprestados” de outros, como Talon e Wulf para acontecer. A partir daqui, a história fica complica e se expande, mas acho que nem a própria Sherrilyn Kenyon imaginava que a série fosse crescer tanto.

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