Adorável Bebê — Ginna Gray



Adorável Bebê (Alissa’s Miracle) — Super Julia 22

Personagens: Alissa Kirkpatrick & Dirk Matheson

Um bebê a caminho...

Alissa Kirkpatrick estava tão apaixonada por Dirk Matheson que concordou com a estranha exigência dele: casamento sem filhos. Por amor, ela pôs de lado seu sonho de ser mãe, dedicando-se exclusivamente ao papel de esposa. Até que o teste de gravidez deu positivo!

A última notícia que Dirk, esperava receber era de que seria pai. Isto era algo que, definitivamente, não estava em seus planos... Deixara muito claro a Alissa que o casamento deles não envolvia bebês... E só Dirk sabia os motivos para não querer ter filhos!

Alissa Kirkpatrick se casou jovem e permaneceu casada por dezesseis anos até enviuvar. Seu maior desejo — e do marido falecido — era ter filhos, mas uma série de exames comprovou que ambos eram inférteis. Como secretária da presidência de uma corporação de petróleo no Texas, ela frequentemente se encontrava com o perturbador vice-presidente, Dirk Matheson, que vivia rodeado de namoradas e nunca prestou atenção em Alissa... Até ouvi-la e as amigas dela falando sobre ele num restaurante no horário de almoço.

Com algum sacrifício e contrariando todas as suas ideias sobre romances com funcionárias da empresa, Dirk consegue convencer Alissa a sair com ele — isso depois de deixá-la constrangida durante uma festa. Apesar do que ela achava, ele já havia percebido, quinze anos antes, o quanto ela era atraente, porém como ela também era casada, ele se manteve distante. Agora nada o impediria de ficar com ela ao seu lado. Entretanto, com um passado traumático e sua desconfiança, talvez ser feliz com Alissa não fosse uma possibilidade.

Minha opinião:

Esse é mais um da série li-faz-tanto-tempo-que-esqueci-o-nome-e-descobri-por-acaso; assim como antes, ao reler esse livro, eu gostei muito da história. Dirk é um conquistador — pense naqueles mocinhos de Miranda Lee, Emma Darcy, Penny Jordan, esses executivos ricos que trocam de namoradas mais que de cuecas, um doce e insistente. Alissa também é ótima, mas eu fiquei chateada que ela tenha aberto mão tão facilmente do sonho de ser mãe. Enfim, o amorrrrr...

O que eu achei diferente foi que os dois já se conheciam havia anos antes de se apaixonar. Não como naqueles livros com tema “amigos que se apaixonam”, porque os dois eram meros conhecidos, sem contar que os dois são mais velhos que os protagonistas em geral — ela tem 36 e ele 40 anos —, em vez de serem aqueles jovens de vinte e poucos que depois de dois anos trabalhando na empresa são promovidos a presidente antes de chegarem aos trinta. Então, isso, junto com o passado de Dirk — que basicamente o marcou tanto a ponto de tirar dele o desejo de ter filhos —, torna a história bastante realista. Sim, eu quis bater nele quando ele duvidou de Alissa, mas confesso que no lugar dele também não teria acreditado que ela tivesse sido fiel, e depois quando ele pensou em manipulá-la com a história de sua vida para que ela fizesse um aborto. Tirando isso, Dirk é um mocinho carinhoso, devotado e dedicado, honesto e sensível.

Alissa, como eu disse, fez uma coisa com a qual eu não concordei — abrir mão de um sonho por causa de alguém (e nem vou começar a falar na carreira) —, mas bateu o pé e disse que não quando Dirk propôs aborto e essas porcarias todas. Ela se manteve firme e só isso já garantiu pontos comigo. Só que achei a atitude dela final em relação à gripe um tanto irresponsável, e com certeza teria dado uns tapas nela para ver se ela consertava esse modo de pensar.

A família de Alissa e os empregados da firma são ótimos! Eu bem que queria saber se algum deles tem livros, principalmente Margot e Jack. A família de Dirk é uma coisa a parte, será que não havia conselho tutelar nos EUA naquela época? Cadê os mercenários da Diana Palmer que deviam estar bem perto? Eles dão a certeza de que “aqui se faz, aqui se paga”, e se por algum momento eu achei que Dirk fosse confrontá-los e eu ficaria satisfeita, eu estava enganada: o confronto final foi curto, mas só me deixou com um gosto ruim na boca — não foi uma vingança com murros, chutes, palavras amargas, apenas a constatação de um fato: os filhos sempre pagam os pecados dos pais.

2 Comentários
  • Oi Cunhada!

    Gostei da dica, mas não sei se vou gostar do Dirk, afinal um "mocinho" que propõe aborto não merece meu amor... afff. Se bem que consegui perdoar o Rome da LH, então... bem terei mesmo que ler pra ver se perdoo ou não.

    bjos
    Mara

  • Cunhada!

    Pois é... mas o Dirk pelo menos tentou, né? Ele não exigiu aborto porque não queria ter outra família, mas porque ficou com medo do próprio comportamento, de se tornar um monstro como os pais. Não justifica, mas explica e me satisfez.

    Bjos

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