Gideon — Jacquelyn Frank


Gideon (Gideon) — Bianca 865

3º livro da série Nightwalkers

Personagens: Gideon & Magdalegna “Legna”

Desde o início dos tempos existem os Nightwalkers — seres noturnos que vivem nas sombras da lua, e que agora estão sendo perseguidos por humanos praticantes de magia negra. De repente, a batalha se torna pessoal demais para... Gideon!

Por muito tempo, Gideon resistiu ao desejo primitivo e poderoso que sente por Magdalegna, irmã do Rei dos Demônios.

O exílio então, lhe pareceu a única solução.

Até o dia em que os feiticeiros humanos dominaram seu povo, atrevendo-se a reivindicar a mulher que ele ama. Agora, o destino exige que ele intervenha... Porém a paixão poderá destruí-lo pra sempre...

Meses depois da descoberta que os druidas ainda existiam — misturados aos humanos —, Gideon percebe que Legna exibia poderes que não deveria ter com aquela idade, e decide investigar. Tendo em vista que a história dos dois não é das mais amigáveis, ele sabe que encontrará resistência, e só consegue convencê-la a permitir uma consulta particular, mas o toque com a pele dela revela uma coisa, que Gideon já sabia — Legna e ele eram parceiros e essa ligação teve início numa noite de lua sagrada dez anos antes.

Dividida entre irritada e preocupada, Legna tenta manter Gideon afastado, pois ele não era exatamente seu ideal de parceiro: velho demais, convencido demais, arrogante demais. E ainda havia a existência de Hannah e Noah, os irmãos mais velhos, afilhados de Gideon, que certamente não reagiriam nada bem com a novidade.

Mas quando um ataque contra Bella e o bebê que ela espera acontece, cabe a Gideon a tarefa de procurar Damien e Siena, o príncipe dos vampiros e a rainha dos licantropos, para descobrir de quem era a culpa. Mas, mais que antigos inimigos, a surpresa maior vem quando eles descobrem que os traidores dos demônios são usuários de magia...

Minha opinião:

Muita coisa acontece em Gideon; não apenas os personagens tem uma vendeta pessoal relacionada a palavras mal escolhidas e orgulho ferido, dois novos são inseridos, os poderes de Bella começam a demonstrar consequências, as duas novas adições à corte dos demônios são vítimas de ataques, inimigos se tornam amigos e alguns viram traidores. Ufa!

Talvez por isso este não seja o melhor livro da série — com tanto acontecendo, a relação de Gideon e Legna fica ofuscada pelos outros. Não pelos outros casais, apenas, mas pelos casais em potencial e coadjuvantes de luxo que precisam de tempo nas páginas para realizar algumas tarefas.

Além disso, há certa irritação causada pelos protagonistas. Gideon, por ser o mais velho da espécie, age como um ser orgulhoso e detentor do saber que nos impede de saber o que e como ele sente, mas tanta hesitação em se mostrar tem uma explicação plausível. Legna, por outro lado, antes tão sensível, começa a agir de maneira esquisita, como se tivesse perdido parte da personalidade, que é quando começa a se tornar trivial e buscar razões para coisas que não precisam ser explicadas.

Para os mais puristas, como eu, uma traição parece injustificada, mas tem explicação em Jacob... Explicação esta que foi cortada durante a tradução.

As peças que parecem soltas vão se encaixando, mas numa tentativa de acertar o passo para os próximos livros. O epílogo é sem graça. Apesar disso, Gideon agrada a quem gosta de uma boa dose de ação e erotismo, mas nem de longe se compara a Jacob.

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